Social Icons

segunda-feira, 21 de março de 2016

Operação Cartel 2 - O Resgate da Irmã Ana


Lembrando a Operação Cartel 2, e o dramático resgate da Irmã Ana, um pequeno vídeo!



Começo a achar que a 809 está se especializando em resgate... na Somália, resgatamos o presidente Somali... agora a Irmã Ana...


domingo, 6 de março de 2016

quarta-feira, 2 de março de 2016

Miras Telescópicas


Miras telescópicas, popularmente chamadas de lunetas, são dispositivos óticos destinados a facilitar e melhorar a precisão dos impactos de projéteis disparados por armas de fogo, ou até mesmo de armas de ar comprimido, principalmente em tiros de longa distância. Elas são muito similares a telescópios refrativos comuns, porém equipados com alguns dispositivos destinados especificamente ao uso como aparelho de pontaria.
Essas miras são quase sempre objetos de muita curiosidade por parte do público leigo, não muito familiarizado com armas, o que muitas vezes acaba gerando lendas e alguns exageros sobre o limites que, na realidade, esses aparelhos conseguem atingir. Fomentadas por  alguns filmes, por exemplo, muitas pessoas julgam o tiro efetuado com armas dotadas de luneta, como algo infalível e de muito fácil utilização.
O emprego das lunetas, principalmente em armas longas, existe de longa data, pois se tem conhecimento da existência delas desde o século 17, instrumentos rústicos, a bem da verdade. Mas só a partir de 1835 a 1840 é que se tem notícia de que os inventores norte-americanos Morgan James e William Malcolm haviam desenvolvido suas lunetas com relativo sucesso e com bom desempenho. Aliás, atribui-se a Malcolm, por volta de 1855, a criação da primeira mira telescópica com retículo regulável internamente. As miras desenvolvidas por Malcolm tornaram-se padrão em uso militar nos USA por volta da Guerra Civil (1860-1865), onde eram utilizadas pelos “snipers” (atiradores de elite) da época.
Afirma-se que o Major General John F. Reynolds, do Exército da União, foi morto por um atirador de tocaia do Exército Confederado,   posicionado sobre uma árvore e armado com um fuzil equipado com uma dessas lunetas. Foi um tiro certeiro na nuca, quando  o General se encontrava montado em seu cavalo, durante a batalha de Gettysburg, em julho de 1863.
As vantagens de uma mira ótica, como as lunetas, em relação às miras convencionais é muito grande, em virtude de diversas particularidades, sendo a mais importante delas o fator de aumento, ou seja, a vantagem de “trazer para perto” do atirador, o seu alvo.  Particularmente aos usuários de óculos, que são portadores de deficiências muito comuns como miopia, presbiopia e hipermetropia, as lunetas apresentam a grande vantagem de permitirem a não mais necessidade de lançar mão de óculos especiais para tiro,  possibilitando a maravilhosa sensação de obterem na sua visada, tanto a mira (retículo) como o alvo, estarem ambos em perfeito foco, o que é impossível para eles com as miras comuns. Os portadores de deficiências visuais sabem, muito bem, da dificuldade de conseguirem foco perfeito ao mesmo tempo, tanto na alça de mira como na massa, bem como no próprio alvo.

Como se classificam:

Miras telescópicas são normalmente classificadas e designadas baseadas no índice de aumento e no diâmetro de sua objetiva. Por exemplo, uma luneta designada como 10X50 significa uma lente com 10X de aumento (magnitude) e objetiva de 50mm de diâmetro. Neste caso trata-se de uma luneta de magnitude fixa. Nos modelos de magnitude variável, as chamadas lentes “zoom”, a nomenclatura é expressa assim: 6-24X40 (magnitude de 6 a 24X, com objetiva de 40mm de diâmetro).
A magnitude é o índice de aumento que uma lente proporciona. Se uma determinada lente é de magnitude 6, significa que um objeto observado através dela se apresentará ao olho humano como se estivesse 6 vezes mais perto, ou tendo seu tamanho aumentado em 6X. Imagine-se um alvo circular, posicionado a 50 metros de distância do atirador,  com 20cm de diâmetro. Observado a olho nu, será um objeto muito difícil de ser visualizado. Utilizando-se uma mira telescópica de 10X de magnitude, o mesmo alvo observado através dela se apresentará ao atirador como se ele estivesse posicionado a cerca de 5 metros de distância, onde esse mesmo alvo de 20 cm de diâmetro seria facilmente observado a olho nu.
Entretanto, as coisas não são tão simples assim. Dependendo do instrumento utilizado, a luminosidade pode ser um pouco comprometida e um correto e eficiente apoio para a arma é crucial. Com cerca de 8X de aumento, uma carabina sem apoio dificilmente consegue dar ao atirador uma visada fixa e estável, sem se tremer. Portanto, via de regra, quanto mais aumento tivermos, teremos mais chance de tremer e menos luz disponível. Um bipé montado na arma ou mesmo só o apoio dos cotovelos numa posição de tiro deitada, são imprescindíveis para um disparo com precisão a longas distâncias, com ou sem o uso de miras telescópicas.
Uma magnitude muito alta também restringe o campo de visão a uma determinada distância, o que em alguns casos prejudica a “visão de conjunto”. Um alvo a 50 metros de distância, por exemplo, dependendo do seu tamanho e da magnitude que a lente possui, poderá facilmente preencher todo o campo de visão da lente, não permitindo ao atirador um pouco da visão periférica. Por isso as lentes variáveis, com zoom, são mais versáteis principalmente na atividade de caça.

Bom?

Mais em breve...

 
 
Blogger Templates